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Top 3 de hoje: Violência contra dinossauros, a democracia da Capcom e a ambição de Battlefield 3.
 
Sonic Blastman de volta aos arcades

Os fãs de videogames que curtem jogos de luta sabem quanta satisfação pode render uma boa bolacha na cara de um adversário em um jogo de luta. Não há maneira melhor de aliviar o stress acumulado durante o dia, certo? Errado! Porque gastar a energia apenas na ponta dos dedos quando se pode literalmente socar uma máquina? Anos atrás uma máquina de fliperama se tornou muito popular (inclusive no Brasil) por dar esta oportunidade. Estou falando de Sonic Blastman Arcade. No jogo, você encarnava o herói da Taito e podia se degladiar contra robôs, monstros do espaço e bandidos em geral. A diversão só não era maior do que tirar um retrato do coleguinha e colocar na face dos inimigos para  esmurrá-los. Diversão pra toda família.

Ah, os Anos 90!

       Tá falando comigo? Tá falando comigo?

                                                                                Fale com meus punhos                  

Pois bem, a Taito, preocupada com a dose de stress dos gamers, resolveu desenterrar a fórmula e acaba de anunciar um novo game para a série. Em Sonic Blast Heroes, o herói está de volta e agora usando seu muque para deter uma ameaça maior do que bandidos e robôs: Dinossauros! Isso mesmo, o responsável pela extinção dos bichinhos pode ser você e desta vez, será possível juntar sua pequena gangue em partidas de até 4 pessoas. A máquina ainda não tem data para chegar ao mercado, mas será mostrada em breve no evento AOU 2011.

Quem nunca quis esmurrar Dinossauros?

Bandidos, robôs, aliens? Não. Dinossauros! Um jogo nonsense só podia ficar melhor se tornando mais nonsense. Triste é saber que hoje em dia é cada vez mais raro encontrar um fliperama decente e que tenha em seu acervo mais do que o manjado Street Fighter de rodoviária. Ou seja, ou você faz aquela viagenzinha básica pro Japão/Estados Unidos ou reze pra Playland (arrrgh!) trazer pro Brasil. Ao menos você vai ter algo pra brincar na festa daquele priminho pentelho.

Capcom te convoca às urnas

Desde o anúncio de Marvel vs Capcom 3: Fate of Two Worlds, a Capcom já dizia que lançaria personagens extras via download pago nas redes Playstation Network e X-Box Live. Por mais equilibrado que tenha sido o elenco planejado pela Capcom, um game desse porte sempre deixa a desejar em maior ou menor grau para todos os fãs. Pensando nisso e tentando fazer o meio de campo nesta história toda, a Capcom já se arma com duas votações onde os próprios jogadores poderão escolher seus personagens preferidos para entrarem pro elenco do jogo. Dois formulários já estão ativos no site da Capcom Unity, um para o lado da própria Capcom e um para o lado da Marvel. O prazo para votação se encerra no dia 28 e essa é a oportunidade ideal para os fãs serem ouvidos. 

Tela de seleção de personagens se a Capcom ouvisse todas as sugestões

Ah, os fanboys! Atender aos nossos caprichos não é nada fácil, mas graças a nós é que as empresas enchem os bolsos. Dar essa possibilidade de escolha aos fãs é algo louvável, mas desde já devemos lembrar que essa votação é mais "democrática" que as eleições no egito.  Portanto não adianta se frustrar ao ver que personagem X ganhou a votação e no fim das contas não aparecerá no jogo. A Capcom com certeza já tem a programação dos personagens prontas e devido a um grande consenso (baseado nos últimos jogos), parte dos desejos será atendido. De resto, tudo na mesma, porque dessa forma a Capcom se protege contra pessoas como essa aqui embaixo.

A arte de trollar

Battlefield 3 será o jogo do ano, garante o CEO da Eletronic Arts

Em um evento sobre tecnologia e internet, o CEO da Eletronic Arts, John Riccitiello afirmou categoricamente que Battelefield 3 será o melhor jogo do ano. Confiança em excesso? Prepotência? Nada disso. Segundo o chefão da EA, essa afirmação tem base fundamentada e ele explica dizendo que a  companhia praticamente criou o mercado de massa no gênero FPS com a série Medal of Honor, mas devido ao enorme sucesso, um curto espaço de tempo lhes era dado para realizar anualmente um novo jogo da série o que fez com que a desenvolvedora perdesse a mão ao entrar na geração do Playstation 3. De acordo com Riccitiello, a janela curta entre um jogo e outro não permitia aprimoramentos significativos em termos de tecnologia e jogabilidade e a concorrência teria tirado proveito disso trabalhando por mais tempo e consequentemente entregando jogos mais bem acabados. Essa é a explicação, segundo o CEO, para a ascensão da série Call of Duty e ele foi além, ao dizer que o mesmo mal que tomou a série Medal of Honor irá consumir os jogos da franquia Call of Duty, pois isso seria algo natural quando se tem que produzir um grande novo jogo todo ano. Riccitiello ainda guardou o melhor para o final, ao dizer que este será o pulo do gato para a EA, já que o novo game da série Battlefield está sendo "esculpido"meticulosamente há 3 anos e que isso não dará chance para a concorrência que novamente terá a obrigação de lançar um novo Call of Duty apenas um ano depois. Some A + B e na cabeça do CEO, Battlefield será o jogo do ano. Simples assim.

Riccitiello explica como 1+1 = 3

Discurso publicitário disfarçado de análise técnica e de mercado. O chato é que algumas coisas até fazem sentido, mas depois.......dá até um soninho, né? 

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